Política

Pedro Lucas recusa convite de Lula para assumir Ministério das Comunicações

Deputado do União Brasil agradeceu a confiança do presidente, mas alegou que pode contribuir mais como líder da bancada na Câmara

O deputado federal Pedro Lucas Fernandes (União-MA) recusou, nesta terça-feira (22), o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para assumir o Ministério das Comunicações. O cargo está vago desde o último dia 9, quando Juscelino Filho, também do União Brasil, pediu demissão.

Pedro Lucas é líder da bancada do União Brasil na Câmara dos Deputados e chegou a discutir a possibilidade com seus colegas de partido em uma reunião na tarde de terça. O nome do deputado chegou a ser anunciado pela ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, como escolha do Planalto.

Em nota oficial divulgada à noite, Pedro Lucas agradeceu ao presidente pelo convite, mas informou sua decisão de não aceitar o ministério. “Com espírito de responsabilidade e profundo respeito pela democracia brasileira, venho a público agradecer ao presidente Lula pelo honroso convite. A confiança depositada em meu nome me tocou de maneira especial e jamais será esquecida”, escreveu.

Segundo o parlamentar, sua permanência na liderança do União Brasil lhe permite ter um papel mais estratégico no Congresso. “Tenho plena convicção de que, neste momento, posso contribuir mais com o país e com o próprio governo na função que exerço na Câmara dos Deputados”, declarou.

Pedro também pediu desculpas formais a Lula por não aceitar o posto: “Minhas mais sinceras desculpas ao presidente por não poder atender a esse convite.”

Nos bastidores da política, a recusa foi vista com atenção. Em tom irônico, alguns parlamentares repetiram um velho ditado do meio político: “Quando alguém recusa um cargo de secretário ou de ministro, é porque o governo acabou.”

Apesar da recusa, Pedro Lucas reafirmou seu compromisso com a democracia e com o diálogo. “Seguirei lutando pelo bem-estar de todos os brasileiros, especialmente daqueles que mais precisam. Continuarei atuando com firmeza no Parlamento, buscando consensos, defendendo a boa política e acreditando que o respeito às diferenças é o que fortalece nossa democracia”, concluiu.

Imagem: Reprodução Agência Câmara

 

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