Política

Cássio Cunha Lima volta ao debate nacional e critica excessos nas punições do 8 de Janeiro

Em entrevista, ex-senador defende a democracia, descarta golpe nos atos de 8/1 e aponta exageros nas condenações

O ex-senador Cássio Cunha Lima voltou a ganhar destaque na mídia nacional ao conceder entrevista ao Correio Braziliense nesta terça-feira (22). Agora filiado ao PSD, após deixar o PSDB, Cássio falou sobre sua trajetória como constituinte, elogiou os avanços da Constituição de 1988 e criticou manifestações autoritárias, reforçando seu apoio à democracia.

Ao comentar os atos de 8 de Janeiro, Cássio afirmou não ver tentativa de golpe, classificando os envolvidos como “vândalos e irresponsáveis”, que devem ser punidos. Segundo ele, não havia qualquer estrutura para um golpe, já que o presidente Lula havia nomeado os comandantes das Forças Armadas.

Cássio também apontou excessos nas penas aplicadas aos réus dos atos, destacando o caso da cabeleireira Débora Rodrigues, condenada a 14 anos por ter escrito “perdeu, mané” com batom em uma estátua. Para ele, o caso simboliza a necessidade de revisão na dosimetria das penas.

Sobre os debates em torno de um possível projeto de anistia, o ex-senador afirmou que os pedidos surgem justamente como reação às punições desproporcionais, citando novamente o caso de Débora como emblemático dessa discussão.

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